DEFINIÇÃO
Os platelmintos recebem esse nome devido ao seu formato de verme achatado, platelmintos que causam doenças são considerados vermes parasitas, ou seja, eles necessitam de outro ser vivo para sobreviver, mas há alguns platelmintos que vivem livremente e podem ser encontrados em locais aquáticos, água doce ou salgada, ou até em terra úmida.
PLANÁRIAS
As planárias são platelmintos aquáticos e muito simples. Possuem dois olhos simplíssimos que são chamados de ocelos e podem perceber a luz, mas não podem formar imagem. Tem boca, porém ela não fica na região da cabeça e sim fica na parte de baixo do corpo. Pela boca sai a faringe que coleta o alimento que está no chão.
As planárias são hermafroditas, porém precisa-se de dois indivíduos para que a reprodução ocorra. Elas também podem se reproduzir assexuadamente, para isso, ela espicha o corpo e se divide em duas. Cada parte que foi dividida regenera-se e forma uma planária completa.
TÊNIA
A tênia é exemplo de um platelminto parasita. Ela é apelidada de solitária, pois passa a maior parte de sua vida no intestino delgado humano sozinha, e provoca uma doença chamada teníase. A tênia é formada por uma cabeça com ventosas, órgãos que fixam o parasita na parede do intestino por sucção, e também possui grande número de proglotes (segmentos corporais).
As tênias são hermafroditas e podem se reproduzir sozinhas, ao contrário das planárias. A tênia fecunda a si própria unindo 2 segmentos do corpo e trocando espermatozoides. Os ovos das tênias saem nas fezes e podem contaminar água e vegetais. Quando um porco ou um boi ingerem os ovos, deles saem larvas que se instalam no corpo do animal. Essas larvas se transformam em cisticercos que, se ingeridos por humanos, podem causar uma doença conhecida como cisticercose. Segue imagem do ciclo.
ESQUISTOSSOMO
O esquistossomo é um verme conhecido por causar a esquistossomose, também conhecida como "doença do caramujo". Ao contrário das planárias e das tênias, os esquistossomos possuem sexos separados. O macho tem cerca de 1cm de comprimento e abriga a fêmea dentro de si, exceto em época de postura dos ovos.
Esses vermes vivem nas veias do fígado e do intestino delgado humano. Quando a fêmea põe os ovos, estes atravessam as paredes das veias e do intestino e caem no espaço interno desse órgão, sendo eliminados com as fezes do doente.
Quando os ovos vão parar na água doce eles se transformam em larvas chamadas miracídios, que se abrigam no corpo de certos tipos de caramujo. Dentro do caramujo, as larvas se transformam em cercárias, que saem do caramujo e nadam livremente na água. Elas podem penetrar no corpo humano pela pele e chegar às veias do fígado pelo sistema circulatório, começando o ciclo novamente.
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