terça-feira, 9 de setembro de 2014

Artrópodes

COMO SÃO OS ARTRÓPODES

     Ao contrário do esqueleto humano, que é interno, os artrópodes possuem um esqueleto externo, uma carapaça, conhecida como cutícula, feita de proteínas e de uma substância resistente chamada de quitina. Por envolver o corpo do animal pelo lado de fora, é chamada de exosqueleto.
     Além de sustentar o corpo do animal e protegê-lo contra predadores, o esqueleto dos artrópodes terrestres diminui a perda de água por evaporação.
     A rigidez da carapaça é importante pois dá proteção aos artrópodes, mas isso também poderia dificultar seus movimentos. No entanto, são bastante ágeis, devido às suas articulações (são dobráveis). Esta característica dá nome ao filo.
     A agilidade dos artrópodes é resultado também da existência de uma musculatura bem desenvolvida, com músculos capazes de contrações rápidas.
     Outra característica dos artrópodes é a divisão do corpo em segmentos. E vários segmentos se juntam formando partes maiores, como a cabeça, o tórax e o abdome.

O CRESCIMENTO DOS ARTRÓPODES

     O corpo dos artrópodes em fase de crescimento aumente de tamanho, mas seu exoesqueleto, que não cresce, não acompanha. Por isso, em certos períodos da vida, os artrópodes abandonam o exoesqueleto, crescem e fabricam outro maior. Esse processo é chamado de muda.

CLASSES DE ARTRÓPODES

  
       Os artrópodes são divididos em 5 classes:insetos, crustáceos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes. Para entendê-los melhor, veja o quadro comparativo abaixo (cedido por Dal Bosco, o gurincrível, que confeccionou-o com base nas aulas do Prof. Dr. Carlos Alberto Genz) :


Nematoides

DEFINIÇÃO

     
        Os nematoides, também conhecidos como nematelmintes, são vermes cilíndricos cujo corpo tem forma delgada, pontas afiladas e musculatura desenvolvida. Essas características os ajudam a penetrar o solo e os tecidos de outros seres vivos, habilidade bastante útil, tendo em conta que muitos deles são parasitas de animais e plantas.
       Ao contrário dos platelmintos, os nematoides possuem tubo digestório completo, com boca e ânus.


LOMBRIGA


        A lombriga é um parasita do ser humano, que causa uma doença conhecida como ascaríase ou ascaridíase. Elas possuem sexos separados, assim como a maioria dos nematoides, e medem entre 15 e 40 centímetros de comprimento.


        Os vermes adultos vivem no intestino humano e podem colocar até 200 mil ovos por dia. Os ovos saem com as fezes, e dependendo da situação, podem contaminar água e alimentos.
        Os ovos ingeridos produzem larvas no intestino, mas, antes de se instalarem nesse órgão, atravessam as paredes do intestino e caem na circulação sanguínea, seguindo um longo caminho até novamente voltarem para o intestino, onde terminam de se desenvolver. Lá, as lambrigas se alimentam dos alimentos já digeridos que chegam do estômago.


ANCILÓSTOMO E NECÁTOR


        O ancilóstomo e o necátor são muito parecidos, medem entre 8 e 18 milímetros de comprimento. Ambos causam uma doença conhecida como ancilostomíase ou ancilostomose.
        Os vermes se fixam na parede do intestino e sugam o sangue da pessoa, fazendo-a ficar anêmica. À medida que a anemia piora, o indivíduo sente falta de ar e passa a apresentar deficiências na circulação e no funcionamento do coração, que podem levar à morte.
        O "ciclo de vida" deles é parecidíssimo com o da lombriga, veja a imagem:

FILÁRIA

        A filária vive nos vasos linfáticos humanos, causando uma doença chamada de filariose, ou elefantíase. Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue, banhar as células e devolvê-lo após esse processo. A presença das filárias nesses vasos tem como consequência sua obstrução e acúmulo de líquido, causando inchaços e deformidades.
        As larvas produzidas pelas fêmeas migram dos vasos linfáticos para o sangue, Quando mosquitos sugam o sangue de indivíduos parasitados, os insetos adquirem as larvas, que continuam se desenvolvendo no corpo deles.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Moluscos

DEFINIÇÃO


       Esses animais tem o corpo mole, são invertebrados, marinhos, de água doce ou salgadaou terrestres. Esse filo compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas. O corpo desses animais é dividido em cabeça, pé, massa viceral e manto.



SISTEMAS


          Os moluscos possuem sistema digestório completo, na boca eles tem uma estrtura, denominada rádula, responsável pela trituração dos alimentos. O sistema respiratório desses animais podem apresentar brânquias (espécies aquáticas) ou pulmões (espécies terrestres). E ainda há algumas espécies tem respiração cutânea. O sistema circulatório varia de acordo com as espécies, há espécies com circulação fechada e também existem espécies com circulação aberta. Sangue sem pigmentação na maioria das espécies. Sistema excretor: amonicotélicos, algumas espécies apresentam um rim primitivo, eles liberam amônia na cavidade do manto.






REPRODUÇÃO


        Podem ser monóicos ou dióicos, eles possuem desenvolvimento indireto.



CLASSIFICAÇÃO


  • Pelecípedes: pés em forma de  machado. Bivalves. Ex.: ostras, mariscos e mexilhões.
  • Gastrópodes: pés na barriga. Univalves. Ex.: lesmas e caracóis.
  • Cefalópodes: pés na cabeça. Pés na forma de tentáculos. Cabeça maior. Ex.: polvos e lulas.







quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Anelídeos

DEFINIÇÃO


        Os anelídeos recebem esse nome devido ao formato de seu corpo ser cilíndrico e cheio de anéis, esses  animais possuem simetria bilateral e tem o corpo bastante alongado. Esses filo pode ser dividido em três classes: Oligoquetos, Poliquetos e Mirulíneos

MINHOCAS


        Os anéis da minhoca podem contrair-se separadamente, desse modo, ela pode encurtar uma parte do corpo enquanto estica a outra para andar. Isso também as ajuda a cavar túneis. Na superfície do corpo das minhocas tem alguns pequenos pelos duros, denominados de cerdas, que funcionam como ganchos. Estas cerdas fixam uma parte do corpo da minhoca no solo enquanto a outra parte se estica ou encolhe.
        As minhocas se alimentam de detritos orgânicos, restos de animais e vegetais em decomposição. Elas respiram pela pele, esta respiração é denominada cutânea. As minhocas não tem olhos, mas possuem células sensoras espalhadas por todo corpo, essas células detectam a presença de luz ajudando o animal a achar ambientes escuros e frescos onde ela não corre risco de se desidratar. Segue imagem abaixo.














Elas são hermafroditas, porém não se reproduzem sozinhas, a reprodução ocorre quando duas minhocas se unem trocando espermatozoides. Cada minhoca armazena temporariamente os espermatozoides que recebeu da outra, depois os deposita nos seus próprios óvulos e são produzidos vários embriões. Segue esquem de reprodução abaixo.
       








CLASSES DO FILO



        Oligoquetos: são anelídeos que possuem poucas cerdas no corpo;
       Poliquetos: reúne os animais que têm muitas cerdas no corpo. Vivem geralmente em ambientes aquáticos e tem sexos separados (imagem 2);
     Hirudíneos: nessa classe encontramos animais sem cerdas, conhecidos popularmente como "sanguessugas". Esse nome popular deve-se ao fato de algumas espécies desse grupo sugarem o sangue de outros animais (imagem 2.5)



(imagem 2)



(imagem 2.5)




sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Platelmintos

DEFINIÇÃO

        Os platelmintos recebem esse nome devido ao seu formato de verme achatado, platelmintos que causam doenças são considerados vermes parasitas, ou seja, eles necessitam de outro ser vivo para sobreviver, mas há alguns platelmintos que vivem livremente e podem ser encontrados em locais aquáticos, água doce ou salgada, ou até em terra úmida.


PLANÁRIAS

        As planárias são platelmintos aquáticos e muito simples. Possuem dois olhos simplíssimos que são chamados de ocelos e podem perceber a luz, mas não podem formar imagem. Tem boca, porém ela não fica na região da cabeça e sim fica na parte de baixo do corpo. Pela boca sai a faringe que coleta o alimento que está no chão.
        As planárias são hermafroditas, porém precisa-se de dois indivíduos para que a reprodução ocorra. Elas também podem se reproduzir assexuadamente, para isso, ela espicha o corpo e se divide em duas. Cada parte que foi dividida regenera-se e forma uma planária completa. 




TÊNIA


         A tênia é exemplo de um platelminto parasita. Ela é apelidada de solitária, pois passa a maior parte de sua vida no intestino delgado humano sozinha, e provoca uma doença chamada teníase. A tênia é formada por uma cabeça com ventosas, órgãos que fixam o parasita na parede do intestino por sucção, e também possui grande número de proglotes (segmentos corporais). 
        As tênias são hermafroditas e podem se reproduzir sozinhas, ao contrário das planárias. A tênia fecunda a si própria unindo 2 segmentos do corpo e trocando espermatozoides. Os ovos das tênias saem nas fezes e podem contaminar água e vegetais. Quando um porco ou um boi ingerem os ovos, deles saem larvas que se instalam no corpo do animal. Essas larvas se transformam em cisticercos que, se ingeridos por humanos, podem causar uma doença conhecida como cisticercose. Segue imagem do ciclo.



ESQUISTOSSOMO


        O esquistossomo é um verme conhecido por causar a esquistossomose, também conhecida como "doença do caramujo". Ao contrário das planárias e das tênias, os esquistossomos possuem sexos separados. O macho tem cerca de 1cm de comprimento e abriga a fêmea dentro de si, exceto em época de postura dos ovos.
       Esses vermes vivem nas veias do fígado e do intestino delgado humano. Quando a fêmea põe os ovos, estes atravessam as paredes das veias e do intestino e caem no espaço interno desse órgão, sendo eliminados com as fezes do doente.
       Quando os ovos vão parar na água doce eles se transformam em larvas chamadas miracídios, que se abrigam no corpo de certos tipos de caramujo. Dentro do caramujo, as larvas se transformam em cercárias, que saem do caramujo e nadam  livremente na água. Elas podem penetrar no corpo humano pela pele e chegar às veias do fígado pelo sistema circulatório, começando o ciclo novamente.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Celenterados

DEFINIÇÃO

        Os celenterados são animais aquáticos, de água salgada, também conhecidos como cnidários. Estes animais recebem esse nome devido à sua cavidade digestória ter o nome de celenteron. Os celenterados podem ser móveis (chamados de medusas) ou fixos (chamados de pólipos).


ALIMENTAÇÃO

         Os celenterados possuem células chamadas cnidócitos em seus tentáculos. Essas células injetam toxinas em pequenos animais que podem servir de alimento. O alimento entra pela boca e vai para o celenteron, onde é digerido. O que não pode ser digerido, é expelido novamente pela boca. Segue imagem abaixo.


REPRODUÇÃO

          A reprodução dos celenterados pode ser assexuada por brotamento ou sexuada. Os celenterados possuem metagênese, isto é, alternância de gerações no modo de se reproduzir. Se a reprodução for por brotamento, o broto continuar ligado ao animal primário, pode-se formar uma colônia, como nos corais. Na reprodução sexuada há uma produção de gametas, fecundação e formação de uma larva móvel. Observe abaixo o ciclo de reprodução dos celenterados.



Poríferos

DEFINIÇÃO

        Os poríferos são animais aquáticos, de água doce ou salgada, também conhecidos como esponjas. Estes animais recebem esse nome devido à sua camada externa ser coberta de poros.

ALIMENTAÇÃO

        As esponjas são animais sésseis, ou seja, são fixos ao solo. Desse modo, eles não tem como ir até a comida, mas podem fazer com que a comida venha até eles. É aí que entram os poros.
        Os poros sugam a água para dentro do animal, onde vão parar no átrio, local onde células chamadas coanócitos balançam seus flagelos e retém partículas de comida. O balanço dos flagelos também faz a água circular, fazendo com que a água sem alimentos saia pelo ósculo, uma cavidade no topo do animal, e água com alimentos entre pelos poros novamente. Segue a imagem abaixo.



REPRODUÇÃO

        Os poríferos podem se reproduzir de duas maneiras, assexuada ou sexuada. Eles se reproduzem de maneira assexuada por brotamento, mas quando as condições ambientais não são favoráveis, elas se reproduzem sexuadamente, liberando espermatozoides e óvulos. O espermatozoide pode se mover, mas o óvulo não, ele permanece imóvel no corpo do animal. Quando ambos se encontram formam uma larva. A vantagem da reprodução sexuada é que a larva é móvel, podendo assim começar uma nova colônia em um local diferente.